Dr. Daniel Navarini

Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo

Cremers: 28621

ESPECIALISTA EM CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO (CBCD)
CERTIFICAÇÃO EM CIRURGIA ONCOLÓGICA DO APARELHO DIGESTIVO (CBCD-AMB)

Formação Médica

DANIEL NAVARINI, MD, MSc, PhD

◉ Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas – UFPEL (2004)

◉ Residência Médica em Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre – UFRGS (2005 -2007)

◉ Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre – UFRGS (2008-2009)

◉ Mestrado em Cirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2009-2011);

◉ Doutorado em Cirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS (2015 -2019)

◉ Pós-Graduado em Liderança Cirúrgica pela Universidade de Harvard (Harvard Medical School) (2022-2023)

◉ Pós-Doutorado em Cirurgia (em andamento) pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2023)

Conheça o Dr. Daniel Navarini

Profissional com mais de 15 anos de experiência na área e mais de 6.000 (seis mil) cirurgias realizadas na área de Cirurgia do Aparelho Digestivo.

É Mestre e Doutor em Cirurgia, com Pós-Graduação pela Universidade de Harvard (Harvard Medical School).

É Membro Titular-Especialista do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), possui Certificação em Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo pelo CBCD-AMB, é Membro da Harvard Medical School Alumni Association e da Society for Surgery of the Alimentary Tract (Sociedade Americana de Cirurgia Digestiva).

É Professor de Medicina (Cirurgia do Aparelho Digestivo e Gastroenterologia) da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo. Coordenador do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo – RS (Universidade Federal da Fronteira Sul).

Presidente do Capítulo Rio Grande do Sul do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva. Faz parte da equipe Gastrobese, composta por cirurgiões, gastroenterologistas clínicos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicóloga, endocrinologista, proctologistas e equipe anestésica com grande experiência na área de cirurgia abdominal.

Atuação Médica e Tratamentos

Tratamentos Cirúrgicos

Atuação no diagnóstico e tratamento cirúrgico de doenças do aparelho digestivo e da parede abdominal, com ênfase no tratamento minimamente invasivo por Videolaparoscopia e por Cirurgia Robótica.

Tipos de cirurgias mais realizadas:

– Tratamento de quadros abdominais agudos (urgências cirúrgicas abdominais)

– Tratamento cirúrgico de doenças da vesícula biliar (pedras na vesícula)

– Tratamento / cirurgias de hérnias abdominais /inguinais

– Tratamento cirúrgico da apendicite aguda

– Tratamento cirúrgico de tumores do cólon / intestino

– Tratamento de tumores do estômago (neoplasias gástricas)

– Tratamento cirúrgico de tumores de pâncreas

– Tratamento Cirúrgico da Doença do Refluxo Gastroesofágico (Hérnias de hiato)

– Tratamento de tumores hepáticos / fígado e vias biliares

– Tratamento cirúrgico de doenças do esôfago (tumores, acalasia, divertículos)

Orientações ao Paciente

Anemia e perda de peso podem ser sinais de várias condições de saúde, muitas delas benignas e simples. No entanto, eles podem indicar a presença de doenças mais graves, como o câncer do aparelho digestivo. É essencial estar atento a esses sinais /sintomas e buscar orientação médica especializada para um diagnóstico preciso.

O Que é Anemia?

Anemia é a condição na qual o corpo não tem glóbulos vermelhos saudáveis suficientes para transportar oxigênio adequado para os tecidos. Ela pode ser diagnosticada por um simples exame de hemograma. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Cansaço extremo ou fraqueza.
  • Palidez.
  • Falta de ar.
  • Tontura ou desmaios.
  • Batimentos cardíacos acelerados.

Se você notar esses sintomas, especialmente se ocorrerem sem uma causa aparente, como falta de ferro na dieta ou menstruação intensa, é importante procurar um médico. A anemia pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo, como perda de sangue oculta ou doenças mais graves no trato digestivo.

O Que Significa Perda de Peso Involuntária?

Perder peso sem fazer mudanças significativas na alimentação ou no nível de atividade física é motivo de atenção. A perda de peso pode ser um sinal de problemas subjacentes, como:

  • Problemas metabólicos.
  • Infecções crônicas.
  • Doenças inflamatórias intestinais.
  • Câncer, especialmente no aparelho digestivo (estômago, intestino, esôfago, pâncreas).

Se você perder 5% ou mais do seu peso corporal em um período de 6 meses sem estar tentando emagrecer, é fundamental que consulte um médico.

Anemia e Perda de Peso: Sinais de Alerta para Doenças Graves

Quando anemia e perda de peso ocorrem juntos, esses sintomas podem indicar condições de maior complexidade. Uma das principais preocupações é a possibilidade de câncer do aparelho digestivo, que inclui:

  • Câncer de estômago.
  • Câncer de cólon (intestino).
  • Câncer de esôfago.
  • Câncer de pâncreas.

Esses tipos de câncer podem causar perda de sangue nas fezes ou no vômito, levando à anemia. Além disso, o metabolismo do corpo pode ser afetado, resultando em perda de peso involuntária.

Outros sintomas que podem acompanhar a anemia e a perda de peso e que devem ser considerados sinais de alerta incluem:

  • Dor abdominal persistente.
  • Alterações nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação).
  • Sangue nas fezes ou vômito.
  • Dificuldade para engolir ou sensação de comida presa no esôfago.
  • Cansaço extremo, mesmo com atividades leves.

Exames Necessários

Se houver sinais de anemia e perda de peso involuntária, o médico provavelmente solicitará exames como endoscopia (para avaliar o esôfago, estômago e duodeno) e colonoscopia (para examinar o intestino grosso). Estes exames permitem a visualização de possíveis lesões, tumores ou outras anormalidades no aparelho digestivo que possam estar causando esses sintomas. Além disso, podem ser solicitados exames de sangue, tomografia computadorizada e ultrassonografia abdominal para investigar a causa dos sintomas.

Em Conclusão

Se você diagnosticar anemia ou perda de peso sem explicação, especialmente se estiverem acompanhados de outros sintomas, como dor abdominal ou sangue nas fezes, é essencial procurar atendimento médico o mais rápido possível. Um diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de sucesso no tratamento, especialmente em casos de câncer.

Anemia e perda de peso não devem ser ignorados, especialmente quando ocorrem juntos. Eles podem ser sinais de doenças graves, como câncer do aparelho digestivo, que requerem diagnóstico e tratamento rápidos. Se você estiver enfrentando esses sintomas, busque a orientação de um profissional de saúde especializado e, se necessário, realize exames como endoscopia e colonoscopia para garantir um diagnóstico preciso e eficaz.

O tratamento cirúrgico do câncer de cólon é uma etapa essencial para o objetivo de cura da doença. Nos últimos anos, avanços significativos tornaram as cirurgias menos invasivas, proporcionando uma recuperação mais rápida e menos dolorosa para os pacientes, quando comparadas com a técnica cirúrgica aberta. As duas das abordagens mais modernas e eficazes utilizadas atualmente são a videolaparoscopia e a cirurgia robótica. A seguir, explicamos o que são essas técnicas e seus benefícios.

Videolaparoscopia

A videolaparoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, na qual o cirurgião opera através de pequenas incisões na parede abdominal. Um tubo fino com uma câmera (laparoscópio) é inserido por uma dessas incisões, permitindo que o cirurgião visualize o interior do abdômen em um monitor de alta definição. Instrumentos cirúrgicos especializados são introduzidos através de pequenos acesso para realizar o procedimento com eficiência.

Vantagens da Videolaparoscopia:

  • Recuperação Mais Rápida: Devido às incisões menores, os pacientes tendem a se recuperar mais rapidamente e a terem alta hospitalar em menos tempo.
  • Menos Dor: As pequenas incisões resultam em menos dor no pós-operatório em comparação com as cirurgias tradicionais.
  • Menor Risco de Infecção: As incisões menores também reduzem o risco de infecções.
  • Menor Chance de Hérnias e Cicatrizes Menores: Como as incisões são pequenas, reduzindo o trauma e as cicatrizes resultantes são mais discretas.

Cirurgia Robótica

A cirurgia robótica é uma evolução da videolaparoscopia. Nesse procedimento, o cirurgião controla um robô que realiza a cirurgia com precisão milimétrica. O sistema robótico oferece uma visualização tridimensional ampliada do campo cirúrgico e permite movimentos mais precisos do que as mãos humanas.

Vantagens da Cirurgia Robótica:

  • Precisão Elevada: O robô permite ao cirurgião realizar movimentos muito delicados e precisos, o que é especialmente útil em áreas de difícil acesso.
  • Menor Trauma: A precisão do robô reduz o trauma aos tecidos circundantes, o que contribui para uma recuperação ainda mais rápida e menos dolorosa.
  • Visualização Avançada: A visualização 3D e ampliada melhora a capacidade do cirurgião de ver estruturas anatômicas e realizar a remoção completa do câncer.

 

Considerações Finais

A escolha entre videolaparoscopia e cirurgia robótica depende de vários fatores, ambas as técnicas são altamente eficazes e oferecem vantagens significativas em termos de recuperação pós-operatória e redução de riscos de complicações em relação à técnica aberta. 

Lembre-se de que o diagnóstico precoce e a prevenção são os principais objetivos sempre. Neste contexto, um estilo de vida saudável é fundamental. Também é recomendada a realização do exame de colonoscopia a cada 5 anos após os 45 anos de idade, sendo esta, a forma mais eficiente de prevenção das neoplasias colorretais.

O câncer de esôfago é uma neoplasia que afeta o esôfago, órgão complexo responsável por transportar alimentos da boca até estômago. Os fatores de risco incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), entre outros.

Sintomas Comuns

  • Dificuldade para engolir (disfagia).
  • Perda de peso inexplicada.
  • Dor ao engolir e regurgitação.
  • Dor no peito ou nas costas.
  • Rouquidão ou tosse persistente.

Diante desses sinais, é essencial buscar avaliação médica, sendo a endoscopia digestiva alta o exame mais recomendado na investigação.

Tratamento 

O tratamento do câncer de esôfago geralmente envolve uma abordagem multimodal, que combina diferentes terapias para melhores resultados. A combinação de quimioterapia, radioterapia e cirurgia é frequentemente utilizada. Quimioterapia e radioterapia podem ser administradas antes da cirurgia (tratamento neoadjuvante) para reduzir o tamanho do tumor, tornando-o mais operável, ou após a cirurgia (adjuvante) para eliminar células cancerosas remanescentes.

Esse tratamento integrado tem mostrado aumentar as chances de cura e controle da doença.

Tratamento Cirúrgico Minimamente Invasivo

A cirurgia continua sendo parte fundamental no tratamento do câncer de esôfago localizado. A esofagectomia (remoção parcial ou subtotal do esôfago) pode ser realizada de maneira minimamente invasiva, utilizando técnicas laparoscópicas ou robóticas.

  • Cirurgia VideoLaparoscópica e Robótica: Ambas as técnicas são minimamente invasivas, utilizando pequenas incisões para introduzir instrumentos cirúrgicos e uma câmera. Na cirurgia laparoscópica, o cirurgião manuseia diretamente os instrumentos, enquanto na cirurgia robótica, um robô assistido por um cirurgião oferece maior precisão e controle dos movimentos.

Principais Benefícios:

  • Menor trauma cirúrgico.
  • Recuperação mais rápida e menos dor.
  • Redução no tempo de internação hospitalar.
  • Menor risco de complicações como infecção e sangramento.

O tratamento cirúrgico do câncer de esôfago, deve ser ser feito sempre por equipe treinada e em um centro médico avançado. A utilização de técnicas minimamente invasivas, seja com videolaparoscopia ou cirurgia robótica pode proporcionar importantes benefícios na recuperação pós-operatória.

O câncer gástrico, também conhecido como câncer de estômago, é uma condição em que células malignas se desenvolvem na parede do estômago. Esta doença pode se apresentar de forma sutil, com sintomas como dor abdominal, perda de peso inexplicável e sensação de saciedade precoce. Devido à sua natureza agressiva, é essencial que o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível, assim como o tratamento, que envolve equipe multidisciplinar. 

Abordagens Cirúrgicas Minimamente Invasivas

O tratamento das neoplasias gástricas geralmente são multimodais, mas nos casos em que o câncer gástrico é identificado em estágios iniciais ou intermediários, a cirurgia é o principal tratamento. As técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, têm sido adotadas como tratamento padrão por proporcionarem uma recuperação mais rápida e menos traumática para o paciente quando comparadas com as técnicas abertas, que exigem grandes incisões.

CIRURGIA VIDEOLAPAROSCOPICA

A laparoscopia é um procedimento cirúrgico que envolve a realização de cirurgias por pequenas incisões na região abdominal, por onde são introduzidos instrumentos cirúrgicos avançados  e câmera de alta resolução , que permite ao cirurgião visualizar e operar a área afetada com precisão. 

Vantagens da Laparoscopia:

Redução da dor pós-operatória: Devido às incisões menores, o paciente geralmente experimenta menos dor após a cirurgia.

Recuperação acelerada: O tempo de hospitalização tende a ser mais curto, permitindo que o paciente retorne às suas atividades normais em menos tempo.

Menor risco de complicações: A laparoscopia está associada a uma menor incidência de complicações, como infecções e outras condições pós-operatórias.

CIRURGIA ROBÓTICA:

A cirurgia robótica é uma evolução da técnica laparoscópica, na qual o cirurgião utiliza um sistema robótico para realizar o procedimento. Esse sistema oferece uma visão tridimensional ampliada do campo cirúrgico e permite movimentos extremamente precisos dos instrumentos.

Vantagens da Cirurgia Robótica:

Maior precisão cirúrgica: A tecnologia robótica permite movimentos mais controlados e precisos, o que é fundamental para a remoção eficaz do tumor e a preservação de tecidos saudáveis.

Menor perda sanguínea: A precisão do robô contribui para uma redução no sangramento durante a cirurgia, diminuindo a necessidade de transfusões.

Recuparação mais confortável: Assim como na laparoscopia, os pacientes costumam relatar menos dor e uma recuperação mais rápida.

As técnicas cirúrgicas minimamente invasiva, como a laparoscopia ou a cirurgia robótica, para o tratamento do câncer gástrico, foram desenvolvidas para minimizar o impacto da cirurgia no organismo, favorecendo uma recuperação mais rápida e menos dolorosa.  Recomenda-se que o tratamento seja realizado em centros especializados, com uma equipe médica experiente, para garantir os melhores resultados possíveis. A avaliação especializada do paciente e das suas condições clínicas, assim como do estágio da doença, são fundamentais na determinação da abordagem de tratamento.

A cirurgia robótica representa um avanço significativo no tratamento do câncer do aparelho digestivo, oferecendo técnicas mais precisas e minimamente invasivas que beneficiam tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde. Através da utilização de sistemas robóticos, cirurgiões podem realizar procedimentos complexos com maior precisão, flexibilidade e controle do que as técnicas tradicionais permitem.

Vantagens da Cirurgia Robótica

  1. Precisão Aprimorada: A tecnologia robótica proporciona uma visualização tridimensional e em alta definição do campo operatório, permitindo cortes e suturas extremamente precisos, essenciais para a remoção eficaz de tumores malignos e preservação de tecidos saudáveis.
  2. Menor Trauma Cirúrgico: As incisões feitas são significativamente menores do que nas cirurgias convencionais, o que reduz a dor pós-operatória, o risco de infecção e o tempo de recuperação hospitalar.
  3. Recuperação Rápida: Pacientes submetidos à cirurgia robótica geralmente experimentam um tempo de recuperação mais rápido, permitindo um retorno mais ágil às atividades diárias.
  4. Menor Perda de Sangue: A precisão do equipamento robótico ajuda a minimizar a perda de sangue durante a cirurgia, reduzindo a necessidade de transfusões sanguíneas e diminuindo o risco associado a grandes perdas hemorrágicas.
  5. Melhor Resultado Estético: Com incisões menores, os resultados estéticos são superiores, contribuindo para uma melhor autoestima e qualidade de vida pós-operatória.

Nossa equipe tem treinamento e habilitação para execução de cirurgias robóticas do Aparelho Digestivo nas duas plataformas robóticas mais avançadas do mundo e disponíveis em Passo Fundo, o Robô Da Vinci (disponível no Hospital de Clínicas de Passo Fundo), e o Robô Versius ( disponível no Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo).

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma condição comum que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, caracterizada pelo retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago. Esse refluxo pode causar sintomas desagradáveis como “azia”, regurgitação e, em casos graves, pode levar a danos ao esôfago. Uma das causas frequentes da DRGE é a hérnia de hiato, onde uma parte do estômago se projeta para dentro do tórax através da abertura no diafragma (hiato), gerando falha na capacidade do esfíncter esofágico inferior conter o refluxo proveniente do estômago.

Quando considerar o tratamento cirúrgico?

O tratamento cirúrgico torna-se uma opção recomendada especialmente quando os tratamentos convencionais, como mudanças no estilo de vida e medicações, não são suficientes para controlar os sintomas ou complicações da DRGE ou em casos de hérnia de hiato de maior porte que podem trazer complicações.

Este procedimento envolve ajustar a entrada do estômago para impedir que o ácido suba para o esôfago. É feito um pequeno ajuste na área confeccionando uma válvula chamada de fundoplicatura, além do reparo da hérnia, ajustando a abertura do diafragma para manter o estômago no lugar adequado.

Técnicas Minimamente Invasivas

  • Videolaparoscopia: Esta técnica usa pequenas incisões e uma câmera para guiar o cirurgião. É menos dolorosa e permite uma recuperação mais rápida.
  • Cirurgia Robótica: Uma versão ainda mais avançada que usa robôs para realizar a cirurgia com precisão extrema, oferecendo ainda mais segurança e reduzindo o tempo de recuperação.

Benefícios da Cirurgia

  • Redução dos Sintomas: A maioria dos pacientes experimenta uma significativa diminuição ou até eliminação dos sintomas de refluxo.
  • Melhoria na Qualidade de Vida: Sem o desconforto constante do refluxo, os pacientes geralmente relatam uma melhoria substancial na qualidade de vida.
  • Redução do Risco de Complicações: O tratamento eficaz do refluxo e da hérnia de hiato diminui o risco de complicações a longo prazo, como úlceras esofágicas e câncer de esôfago.

Cuidados Pós-Operatórios

Após a cirurgia, os pacientes deverá seguir uma dieta especial suave por algumas semanas e gradualmente reintroduzir alimentação usual ( o que é orientado pela nutricionista regularmente). 

A escolha por uma intervenção cirúrgica deve ser feita com base em uma avaliação cuidadosa e detalhada por um especialista, considerando os benefícios e riscos para cada paciente. 

A dor abdominal aguda é uma situação que pode ser causada por diversas condições, algumas simples e outras graves, que exigem atendimento médico imediato. Saber como proceder diante de uma dor abdominal súbita é importante para sua saúde e segurança.

O Que Fazer em Caso de Dor Abdominal Aguda:

  1. Avalie a Intensidade e Localização da Dor:
    • Identifique se a dor é localizada ou se afeta toda a barriga.
    • Classifique a intensidade da dor de 0 a 10. Se a dor for intensa (7 ou mais), procure ajuda médica imediatamente.
  2. Preste Atenção aos Sintomas Associados:
    • Sinais de Alerta que indicam a necessidade de buscar atendimento de urgência incluem:
      • Febre.
      • Náuseas e vômitos persistentes.
      • Inchaço abdominal ou sensação de “barriga endurecida”.
      • Diarreia ou constipação severa.
      • Presença de sangue no vômito ou nas fezes.
      • Dificuldade ou dor ao urinar, ou mesmo redução na quantidade de urina
  3. Histórico de Saúde:
    • Se você tem doenças como úlceras, cálculos renais, doenças inflamatórias intestinais ou já passou por cirurgias abdominais, informe seu médico. Esses fatores podem influenciar o diagnóstico e tratamento.
  4. Procure Atendimento de Urgência Se:
    • A dor for súbita e intensa, especialmente se você nunca sentiu algo parecido antes.
    • A dor estiver localizada em áreas específicas, como o lado direito inferior do abdômen (pode indicar apendicite) ou o lado superior direito (pode indicar problemas na vesícula biliar, como colecistite).
    • Houver dor intensa irradiada para as costas ou ombros.
    • Você sentir tontura, suor excessivo, desmaios ou fraqueza, redução na quantidade de urina, quedas na pressão arterial (sinais de choque).
    • Houver incapacidade de eliminar gases ou evacuar, especialmente se acompanhada de distenssão abdominal, o que pode indicar uma obstrução.
  5. Evite Automedicação:
    • Não tome analgésicos, e principalmente anti-inflamatórios sem orientação médica, pois eles podem mascarar sintomas importantes e dificultar o diagnóstico correto, ou piorar o quadro.
    • Evite laxantes ou remédios para gases sem falar com seu médico, principalmente se não souber a causa exata da dor.
  6. Exames e Tratamento:
    • Dependendo da avaliação, você poderá precisar ser submetido a exames de sangue, urina, ou exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia.
    • O tratamento vai depender da causa. Em casos leves, medidas simples podem resolver o problema. Já em casos mais graves, pode ser necessário tratamentos específicos e até tratamentos cirúrgicos de urgência, que na maioria das vezes são por videolaparoscopia

Quando Buscar Atendimento Especializado Imediatamente

Se você sentir dor abdominal intensa, de início súbito ou acompanhada de algum dos sinais de alerta descritos acima, não espere. Procure um pronto-atendimento ou um serviço de emergência especializado (de confiança) o mais rápido possível. O atendimento precoce é fundamental para o diagnóstico correto e para prevenir complicações graves.

A dor abdominal aguda pode ser sinal de condições sérias. Sempre que sentir dor intensa ou perceber algum sinal de alarme, procure ajuda médica especializada rapidamente.

Hérnias abdominais são condições comuns em que ocorre o deslocamento de uma parte do intestino ou outro tecido através de uma área enfraquecida da parede abdominal. O tratamento cirúrgico é frequentemente necessário para reparar a hérnia e evitar complicações. Atualmente, duas abordagens minimamente invasivas são amplamente utilizadas: a cirurgia laparoscópica e a cirurgia robótica.

O Que é a Cirurgia Laparoscópica?

A cirurgia laparoscópica é uma técnica minimamente invasiva em que o cirurgião faz pequenas incisões na parede abdominal para inserir uma câmera (laparoscópio) e instrumentos cirúrgicos. A câmera transmite imagens em tempo real para um monitor, permitindo que o cirurgião visualize a área afetada e realize o reparo da hérnia.

Vantagens da Cirurgia Laparoscópica:

– Menor invasividade: As pequenas incisões resultam em menos dor pós-operatória e uma recuperação mais rápida.

– Redução do risco de complicações: A menor invasividade reduz as chances de infecções e complicações relacionadas à cirurgia.

– Recuparação mais rápida: A maioria dos pacientes pode voltar para casa após uma breve permanência hospitalar e retornar às atividades normais de forma precoce.

O Que é a Cirurgia Robótica?

A cirurgia robótica é uma evolução da laparoscopia, onde o cirurgião controla um sistema robótico a partir de uma estação de trabalho. Esse sistema utiliza braços robóticos que replicam os movimentos do cirurgião com alta precisão, enquanto uma câmera de alta definição oferece uma visão tridimensional do campo cirúrgico.

Vantagens da Cirurgia Robótica:

– Maior precisão: Os braços robóticos permitem movimentos mais finos e controlados, o que é particularmente útil em áreas de difícil acesso.

– Visualização 3D: A visão tridimensional melhora a identificação das estruturas anatômicas e a precisão do reparo.

– Menor tremor: A tecnologia robótica elimina o tremor natural das mãos do cirurgião, resultando em cortes mais precisos.

Indicações para Cirurgia Laparoscópica e Robótica

Tanto a cirurgia laparoscópica quanto a cirurgia robótica são indicadas para o tratamento de vários tipos de hérnias abdominais, incluindo hérnias inguinais, umbilicais, incisionais e epigástricas. A escolha da técnica depende de fatores como o tamanho e a localização da hérnia, a experiência da equipe cirúrgica e as condições de saúde do paciente.

O Procedimento Cirúrgico

Durante ambos os procedimentos, pequenas incisões são feitas para permitir a inserção dos instrumentos cirúrgicos e da câmera. Na cirurgia robótica, o cirurgião manipula os braços robóticos a partir de uma estação de controle, enquanto na laparoscopia, os instrumentos são manipulados diretamente pelo cirurgião.

Após a correção da hérnia, uma tela cirúrgica pode ser colocada para reforçar a parede abdominal e reduzir o risco de recidiva.

Pós-operatório e Recuperação

A recuperação de ambas as cirurgias é geralmente rápida. A maioria dos pacientes pode retomar atividades leves dentro de alguns dias, embora o retorno ao trabalho e atividades físicas intensas possa levar algumas semanas. A dor pós-operatória é normalmente bem controlada com analgésicos leves, e a maioria dos pacientes experimenta um desconforto mínimo.

Considerações Finais

A decisão entre cirurgia laparoscópica e robótica deve ser feita após uma discussão detalhada com o cirurgião, considerando as características específicas da hérnia e as preferências do paciente. Ambas as técnicas oferecem soluções eficazes e seguras para o tratamento de hérnias abdominais, proporcionando uma recuperação rápida e minimizando o risco de complicações.

Para escolher a melhor opção, é essencial consultar um cirurgião experiente que possa orientar sobre o procedimento mais adequado para o seu caso.

A colelitíase, comumente chamada de pedras na vesícula, é uma doença muito frequente em adultos. É caracterizada pela formação de cálculos biliares (pedras)  que podem causar dor intensa, e complicações. A colelitíase pode levar a complicações significativas, incluindo:

  • Colecistite Aguda: Inflamação da vesícula biliar, que pode levar à dor intensa, infecção e até mesmo ruptura da vesícula.
  • Pancreatite Biliar: Pode ocorrer quando uma pedra migra para ducto biliar principal, podendo levar a uma inflamação grave do pâncreas.
  • Colangite: Infecção bacteriana grave do ducto biliar que resulta em dor, febre e icterícia, exigindo tratamento emergencial.
  • Câncer de Vesícula Biliar: Existe uma associação entre grandes cálculos biliares crônicos e um aumento do risco de câncer da vesícula biliar.

O que é a Colecistectomia Laparoscópica?

A colecistectomia laparoscópica é um procedimento minimamente invasivo realizado para remover a vesícula biliar. Durante a cirurgia, pequenas incisões de 0,5 cm a 1,2 cm são feitas no abdome, a cavidade é expandida com um gás especial,  e  são inseridos uma microcâmera e instrumentos cirúrgicos delicados. A câmera transmite imagens em tempo real para um monitor, permitindo que o cirurgião visualize e remova a vesícula com precisão e segurança.

Vantagens da Colecistectomia Laparoscópica

  • Menos Dolorosa: As incisões pequenas causam menos dor pós-operatória comparada às cirurgias abertas.
  • Recuperação Rápida: A maioria dos pacientes pode voltar para casa no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia. A recuperação completa geralmente ocorre dentro de uma semana.
  • Menor Risco de Complicações: O risco de infecções e complicações, como hérnias pós-operatórias, é significativamente reduzido.
  • Melhores Resultados Estéticos: As incisões são pequenas e frequentemente ficam escondidas, resultando em menos cicatrizes visíveis.
  • Menor Tempo de Internação: A estadia hospitalar é geralmente curta, reduzindo os custos de tratamento e o impacto da cirurgia na vida diária do paciente.

Quando é Recomendada?

A colecistectomia laparoscópica é recomendada para pacientes que apresentam sintomas ou complicações decorrentes de pedras na vesícula. Também pode ser indicada em casos de cálculos biliares assintomáticos que possam potencialmente causar complicações.

Em resumo: A cirurgia de remoção da vesícula por videolaparoscopia é uma técnica segura e eficiente, que oferece excelentes resultados e uma rápida recuperação para pacientes com colelitíase. Ela representa um avanço significativo no tratamento de doenças do trato biliar, proporcionando uma solução menos invasiva para um problema comum de saúde.

Os tumores de pâncreas são neoplasias que se desenvolvem no pâncreas, um órgão localizado na parte superior do abdômen e que desempenha funções essenciais, como a produção de enzimas digestivas e hormônios que regulam os níveis de glicose no sangue. O tipo mais comum e agressivo de tumor pancreático é o adenocarcinoma  pancreático.

Manifestações Clínicas

Os tumores pancreáticos frequentemente não causam sintomas nos estágio iniciais, dificultando o diagnóstico precoce. Quando presentes, os sintomas podem incluir:

  • Dor abdominal: dor na região superior do abdome que pode ser irradiada  para o dorso.
  • Perda de peso inexplicável: a perda de peso é um marcador importente e frequente.
  • Icterícia: Amarelamento da pele e olhos, frequentemente associado à obstrução do ducto biliar por tumores na cabeça do pâncreas.
  • Náusea e vômito: podem ocorrer em alguns casos
  • Fadiga: Sensação persistente de cansaço e fraqueza.

Diagnóstico

O diagnóstico de tumores pancreáticos envolve uma combinação de exames de imagem, laboratoriais e eventualmente biópsias guiadas:

    • Ultrassonografia Abdominal: Primeira linha de investigação, mas podem não demonstrar grande parte das lesões.
    • Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM): Exames de imagem detalhados , com elevada eficácia no diagnóstico e estadiamento,  determinado o tamanho, localização e extensão do tumor.
    • Ultrassonografia Endoscópica (USE): Usada em algumas situações, permite uma visualização mais detalhada do pâncreas e possibilita a realização de biópsias.
    • Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE): Utilizada em algumas situçoes específicas, para drenagens biliares e coleta de amostras para análise.
  • Marcadores Tumorais (CA 19-9): Embora não seja específico, é útil no seguimento do paciente

 

Tratamento Cirúrgico e Terapêutico

O tratamento de tumores de pâncreas depende de vários fatores, como o tipo de tumor, sua localização, o estágio da doença e a condição geral de saúde do paciente. As principais abordagens incluem:

  1. Tratamento Cirúrgico:
    • Duodenopancreatectomia (Procedimento de Whipple): É a cirurgia mais comum para tumores na cabeça do pâncreas. Envolve a remoção da cabeça do pâncreas, parte do duodeno, vesícula biliar e, em alguns casos, parte do estômago. A reconstrução do trato digestivo é realizada após a remoção.
    • Pancreatectomia Distal: Remoção do corpo e cauda do pâncreas, frequentemente associada à remoção do baço.
  2. Tratamento Adjuvante (Pós-cirúrgico): e realizado com medicamentos (quimioterapia), que pode ser necessária na maioria dos casos na dependência do estágio da doença e é usado para reduzir o risco de recorrência após a cirurgia ou para tratar casos não ressecáveis.
  3. Tratamento paliativo: 
    • Quando o tumor não pode ser removido (casos avançados ou pacientes sem condições clínicas) o tratamento é basicamente com quimioterapia visando tentar retardar o avanço da doença,  e também em aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Isso pode incluir o uso de próteses e drenos para aliviar a icterícia,  intervenções para controlar a dor, além da quimioterapia.

O manejo dos tumores de pâncreas é complexo e exige uma abordagem multidisciplinar. A cirurgia continua sendo a única opção curativa (em casos ressecáveis) mas deve ser realizada em centros especializados devido à complexidade do procedimento. Além da cirurgia, tratamentos adjuvantes como quimioterapia desempenham um papel fundamental na gestão da doença, especialmente em estágios avançados.

Pacientes devem discutir detalhadamente com seus médicos as opções de tratamento, os possíveis resultados e as implicações de cada abordagem, para tomar decisões informadas sobre seu cuidado.

Hospitais de Atuação

Hospital São Vicente de Paulo - Unidade Uruguai (IOT)

Hospital São Vicente de Paulo - Unidade Teixeira Soares

Hospital de Clínicas de Passo Fundo

CLÍNICA GASTROBESE

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